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De acordo com um estudo do Sebrae, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, mulheres representam 34% dos empreendedores no Brasil e o índice continua evoluindo. Abrir o próprio negócio é uma alternativa pela busca para alcançar a independência financeira, principalmente nos casos em que mulheres são expostas à violência doméstica.

O empreendedorismo é uma das formas para que a mulher, se empodere, se sinta mais fortalecida e perceba que existe um caminho, fora do ciclo de violência. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança e o Datafolha, entre maio de 2020 a 2021, foram apurados os seguintes dados:

  • 25% das mulheres brasileiras acima de 16 anos, sofrem ou sofreram algum tipo de violência ou agressão;
  • 50% dos brasileiros afirmam ter visto uma mulher sofrer algum tipo de violência em seu bairro ou comunidade;
  • A renda familiar diminuiu para 61% das mulheres que sofreram violência doméstica;
  • 46% das mulheres que sofreram violência doméstica, perderam seus empregos.

Seguindo esta lógica, um dos principais fatores para que as mulheres não denunciem esse tipo de abuso, é a dependência financeira que possuem do agressor. Na maioria dos casos, inclusive, as mulheres temem não conseguir sustentar os filhos e, por isso, tendem a suportar as agressões. Esse crime apresenta alto percentual na sociedade, e focando no Brasil, no período pandêmico, houve um aumento de 36% nos registros de casos de violência doméstica, segundo o Ligue 180.

O Empreendedorismo oferece a quebra de um ciclo, o contato com outros mulheres, a possibilidade de acolhimento, voz, escuta e fortalecimento, motivação para denunciar as agressões, além de potencializar o efeito multiplicador: a coragem de uma mulher desperta a coragem de outras.